quarta-feira, 11 de março de 2009

ASAS DE BORBOLETA



O comentário da Maria Emília na postagem anterior me fez pensar... Como uma pessoa que acabo de "conhecer" pode definir tão bem o que sinto?!


Ela tem razão quanto a eu "ter decidido a sair do meu Casulo". Não sei exatamente o que provocou essa mudança. Ou melhor, sei que essa transformação veio se construindo nos últimos anos. Então me pergunto: mas por que não antes?! Talvez porque ainda me considerasse uma lagarta...


A borboleta ainda não estava totalmente formada, ainda faltavam cores a enfeitar minhas asas e faltava coragem pra romper o casulo. Por um instante me arrependo e sinto ter perdido tempo de vôo. Mas volto atrás e percebo que valeu a pena: hoje sou uma borboleta mais "bela" e posso dar ao mundo um colorido melhor do que eu poderia antes.


Embora hoje tenha me aventurado a romper o casulo, ainda me falta destreza suficiente para o vôo. Mas o medo para arriscar já é menor. As asas ainda são pequenas, e talvez nem venham a ser tão grandes, mas a experiência conta mais que outros atributos. E experiência a gente só ganha com a prática, com os erros e acertos.... com a tentativa.


E pra entender essa "dinâmica da borboleta", a gente não precisa se conhecer... É processo natural do SER, experienciado por todos, cada um a seu modo. Seja aqui, em Portugal, ou na China...


A todo tempo existirão casulos a serem rompidos, borboletas a alçarem vôo e lindas asas a se destacarem por entre as matas!

Um comentário:

  1. Você saíu do casulo no momento exacto. Se tivesse saído antes não se tinha formado completamente e não era a borboleta tão linda que é hoje.
    Um beijo,
    Maria Emília

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